quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Antes mal acompanhado do que só"

Bem, eu, por várias horas, fiquei pensando em "que matéria iniciaria nesse blog"! Logo a resposta veio à minha cabeça: falando de alguém muito especial!
Apesar de ter tantas novidades pra incorporar no blog, eu não poderia deixar passar esse início... Mas... De quem estou falando? E por que a frase acima como "título"?
Alguns de vocês me conhecem, outros têm algum contato, outros nem ouviram falar de mim; mas quero que todos tomem nota de algo: eu admiro muito tudo o que meu pai é e faz!
Meu pai, pra quem não sabe, é um taxista - muito trabalhador, e também Pastor da Igreja "Missão Evangélica Remanescente (no Parque Stella - Guarulhos/SP)! Eu participo ativamente na congregação, juntamente com ele, desde que me entendo por gente! Por tudo o que vivi e acompanhei, posso afirmar que jamais vi alguém tão digno quanto ele, ah não ser minha mãe!
Mas, mantendo o foco em meu pai, ele chama-se: José Cordeiro de Almeida; mais conhecido como "Pastor Almeida", e como Pastor, apascenta as ovelhas! Apascentando ou ensinando ou ainda dando de comer, eu me esforçava em me concentrar em seus ensinamentos e pregações! Em algumas dessas "pregações", meu pai afirmou que "era melhor viver mal acompanhado do que só"! Como entender isso?
Uma pessoa que vive com outra que a desagrada, vivem em discórdia, não parece algo muito saudável! Mas eu entendia bem o que meu pai queria dizer... A solidão costuma ser o pior sentimento possível! Depois dela, só a depressão pra fazer companhia, mas o que queremos dizer é que precisamos de alguém físico, que exista como pessoa, que nos tire de uma solidão!
Por exemplo, quando um casal se divorcia, ou mesmo um dos cônjuges morre, rapidamente um lado do casal vai querer preencher aquela lacuna deixada pelo ou pela companheira ou companheiro!
Meu pai mesmo casou-se 2 vezes, a primeira esposa dele morreu - não deixando filhos, e ele casou-se com minha mãe, depois de quase 1 ano eu nasci! Ouvi muitos comentários referentes a minha ex-madrasta (é assim que meu pai a menciona)! Desses cometários, alguns disseram que ela não era tão fácil de lidar; tinha claramente, algum problema psicológico (o que não é difícil se encontrar hoje em dia); porém, mesmo passando por momentos muito difíceis, obviamente, meu pai sofreu muito ao saber de sua morte!
Algum tempo depois, ele se casou com minha mãe!
Moral da história: Melhor mal acompanhado do que só - Em comparação com a má companhia, a solidão é muito... solitária, sem vida, sem energia!
Pensem em quantos de vocês as vezes sentem um vazio, com saudade daquelas pessoas muito próximas que, a pouco, acabaram-se desentendendo! Aconselho vocês a fazerem as pazes hoje, pra que amanhã o sol possa nascer brilhando novamente, compartilhando-o com alguém importante pra vocês, o qual nada tem a ver com a "dona solidão"!
PS: Post dedicado ao meu pai, que apesar de mal ter tido o "ensino fundamental", é a pessoa mais inteligente que conheço!