segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Diversão com Sidney Sheldon!

Hoje: Romance Adulto
(não recomendado pra menores de 18 anos)

Gente, agora, toda semana virei com uma recomendação de livro, e se possível, apresentar link pra baixá-lo... Isso é apenas um incentivo para a leitura e para comprar mais livros de determinado escritor, ou mesmo, comprar o original do já citado!

Enfim, Sidney Sheldon foi um escritor magnífico que viveu até pouco tempo e escreveu diversas obras! Seu estilo inconfundível de romance e mistério cativa a todos os leitores que sempre pedem por mais!
Decidi abrir esta lista de livros semanais com a obra de Sidney Sheldon chamada: O outro lado da meia noite; que foi o romance que o colocou entre um dos maiores best-sellers mundiais, e o fez ser um dos mais importantes do mundo também!

Confiram o link pra baixar o livro:

4shared

Ou se preferir, compre o livro, é rápido e, consequentemente, fácil:




Após a leitura deste, confiram as demais obras do escritor! Valerá muito a pena!!!

A Outra Face



O Outro Lado da Meia-Noite


Um Estranho no Espelho


A Herdeira


A Ira dos Anjos


O Reverso da Medalha


Se Houver Amanhã


Um Capricho dos Deuses


As Areias do Tempo


Lembranças da Meia-Noite


Juízo Final


Escrito nas Estrelas


Nada Dura para Sempre


Corrida pela Herança


O Ditador


Manhã, Tarde e Noite


Os Doze Mandamentos


O Fantasma da Meia-Noite


O Plano Perfeito


Conte-me Seus Sonhos


O Céu Está Caindo


O Estrangulador


Quem Tem Medo do Escuro?


O Outro Lado de Mim

PS: Não esqueçam de comentar aqui o que acharam do livro e sobre o escritor! Bjins!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SUS oferece bolsas de estudo para estudantes, professores e profissionais de saúde

Veio num email do nosso amado coordenador de curso de Fisioterapia, e acho que pode interessar muita gente! Confiram pessoal:

Saiu novo edital do Programa de Educação pelo Trabalho que selecionará projetos que visam estimular a integração entre o ensino e o atendimento da rede pública


18/09/2009 , às 15h27

Alunos de graduação, professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) poderão receber bolsas com o objetivo de fomentar pesquisas no âmbito das atividades realizadas no campo da assistência oferecida aos usuários ESF. Essa é a proposta do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde) que abriu as inscrições para novos projetos. A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde publicou no Diário Oficial da União, o Edital PET-Saúde nº 18, que abre a seleção de projetos para os anos de 2010 e 2011. O edital saiu no dia 17 de setembro. O período para apresentação de propostas vai até 15 de janeiro de 2010. Os resultados têm divulgação prevista para fevereiro de 2010.

Os selecionados pelo PET-Saúde receberão bolsas tendo como referência os valores pagos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor para as bolsas dos profissionais de ensino (Tutor Acadêmico e de Preceptor) é de R$ 1.045,89. Já a bolsa de incentivo para os estudantes é de R$ 300,00, correspondente ao montante da bolsa de iniciação científica. Outras informações sobre edital e processo seletivo estão disponíveis site do PET-Saúde (www.saude.gov.br/sgtes/petsaude) ou podem ser obtidas pelo e-mail: petsaude@saude.gov.br.

O PET-Saúde foi instituído a partir de uma portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação e tem o objetivo de ampliar o diálogo entre as diversas instituições de ensino e órgãos governamentais envolvidos na atenção básica. O Programa serve como instrumento para qualificação em serviço dos profissionais da saúde, além de incentivar os estudantes na iniciação do trabalho, vivência, estágios e desenvolvimento de pesquisas a partir das necessidades dos serviços de saúde.

Poderão participar do processo de seleção as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais de Saúde. Os projetos deverão contemplar os cursos de graduação da área da saúde, conforme Resolução CNS nº 287, de 08 de outubro de 1998, incluindo, necessariamente, o curso de medicina.

As IES que já participam do PET-Saúde e que tenham interesse em continuar a participar em 2010 e 2011 deverão apresentar novos projetos para concorrer ao edital. O edital está aberto também para a apresentação de novas propostas.

O primeiro edital, em 2008, para o exercício de 2009, selecionou 84 projetos, envolvendo 66 IES e 71 Secretarias Municipais de Saúde. Foram formados 306 grupos PET-Saúde, totalizando 5.814 bolsistas, nas três modalidades, tutoria (docente), preceptoria (profissional da Estratégia de Saúde da Família) e monitoria (estudante de graduação).


Confira o Edital Aqui!


Outras informações

Assessoria de Imprensa

(61) 3315 3580

jornalismo@saude.gov.br

Promoção - Opinião e Notícia - Vencedor

Confiram o resultado do sorteio, pessoal... Desta vez, não foi para mim... :(

Vencedor Aqui!


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Crepusculinho das Indias

Os mais chegados, aqueles que acompanham a saga ´"Crepúsculo", seja filme ou em livro, devem conhecer  ou mesmo, ter ouvido falar do trabalho de Robson Reis, que tornou os personagens da série em desenhos e realizou paródias com eles... Bem, já há vários produtos e em breve haverá a revista com histórias do "crepusculinho"! Pra quem já viu, vale a pena rever, pra quem ainda não viu, não deixem de conferir... Aí vai a tira 80, mais recente, desta série:

Clique na foto para ampliar:


Confiram o vídeo também:






Obs: Tentarei colocar todas as tiras aqui, tanto anteriores, quanto futuras, pra que vocês possam conferir! Leiam e vejam senão é mesmo uma comédia? rs

Abertura do Desenho Jackson 5

Pra quem ainda não conhece, aí vão alguns dados referentes a ele:

Com o sucesso estrondoso que Os Jacksons faziam em todo o mundo a Rankin/Bass resolveu levar o grupo para às telinhas em formato de desenho animado.

O curioso desenho Jackson 5ive, foi exibido originalmente pela rede americana ABC entre novembro de 1971 e novembro de 1973, aos sábados de manhã. Em 1985 passou a ser reprisado no auge da carreira do cantor.
A série foi produzida essencialmente em Londres, nos estúdios de Halas e Batchelor, mas algumas animações foram realizadas nos Estúdios Moro, em Barcelona, Espanha.

O diretor era o espanhol-americano Robert Balser. A 1ª temporada teve 17 episódios produzidos, e a segunda, com o título de "The New Jackson 5ive Show", teve apenas 6 episódios.

Paul Coker, desenhista da revista Mad, ficou encarregado de providenciar o design das personagens.
O desenho usava as verdadeiras vozes dos integrantes do Jackson Five, o que aproximava o desenho dos clipes musicais da época, e contava também com participações especiais, como Diana Ross.
Oswaldo, nosso taxista curioso, conta a história de um parque de diversões na Inglaterra que resolveu combater o hábito de levantar os braços em montanhas-russas.

A decisão foi tomada depois que vários frequentadores do local reclamaram do mau cheiro nos brinquedos.
A administração do "Thorpe Park" colocou avisos nas filas e distribuiu frascos de desodorante entre seus funcionários.

Confiram o vídeo:



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Xuxa visita Pedro Bandeira

Confiram uma parte muito interessante do que houve na Bienal do Rio de Janeiro, pela matéria escrita pela editora Moderna no dia 11 de Setembro de 2009!

Xuxa atraiu dezenas de fãs ao chegar a XIV edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (11).
Simpática, a apresentadora cumprimentou os admiradores e posou para fotos ao lado deles. Ela foi prestigiar o lançamento da nova edição do livro "O Fantástico Mistério de Feiurinha", de Pedro Bandeira.

No estande, Xuxa cumprimentou o autor do livro infantil, no qual seu novo longa metragem será inspirado. A adaptação da história foi uma sugestão de Sasha, que adora a história.


Extraída do site da Editora Moderna!

Façam seus quadrinhos!!!

Oi gentiii! Sei que têm muitas pessoas aqui cheias de imaginação, então vamos colocar essa imaginação no papel?? Pois é pessoal, no site da Turma da Mônica vários fãs já têm colocado em prática essa imaginação e feito seus próprios quadrinhos... Vocês, que gostam da turma e têm essa imaginação toda, não querem participar também? Ora, o que estão esperando... Visitem o site e comecem suas histórinhas hoje mesmo, eu já estou lá (só falta coragem pra começar a escever e enfeitar os quadrinhos)!

Divirtam-se com a turma e os demais fãs:



PS: Foram 4 "imaginação" escritas... Será que ela aparecerá?? :O

Livraria Memee

Conheçam a nova livraria online que dá pontuações aos cadastrados, que podem ser trocadas por compras!!!!

Confiram aqui!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Conto: 'Eu nunca vou te deixar' - Pedro Bandeira

Aproveitando a deixa, passeando pelo site da veja.com, eis que encontro um conto inédito do amado escritor: Pedro Bandeira. Tão impressionada, embasbacada, estupefata fiquei que não pude guardar só pra mim, dividirei com vocês... Confiram aí:

Fazia frio naquela noite. Muito frio.



Debaixo de um viaduto qualquer, num cantinho mais escuro, Beto e Vô Manduca aconchegavam-se em meio ao monte de papelões que os dois haviam empilhado dentro da carrocinha, depois de todo um dia a empurrá-la pelos quarteirões dos depósitos e dos armazéns, o melhor lugar para encontrar boas pilhas de papelão.
 
Logo que amanhecesse, aquilo tudo seria vendido a alguma fábrica de papel e eles teriam dinheiro para sobreviver por mais um dia. Mais um dia para empurrar novamente a carrocinha, catando mais papelão para vender e sobreviver por mais um dia, para catar mais papel...



No meio do papelão amontoado na carrocinha, o frio quase não penetrava, e Beto começou a adormecer, ouvindo os mesmos sons de todas as noites, o barulho dos carros que passavam, o tempo todo, ao lado e em cima do viaduto sob o qual estava estacionada a carrocinha.


Em noites como aquela, costumava haver mais um hóspede dentro da carrocinha: um gato. Um gato qualquer, pobre e sujo como eles. Qualquer gato fosco, de indefinida cor e sem nome, que às vezes aparecia para filar uns restos do jantar e acabava pegando uma carona no meio dos trapos, dos papelões e dos dois seres humanos que o acolhiam.


Quase todas as noites, Beto procurava arranjar um gato como aquele. De manhã ele sumiria, como sempre somem os gatos sem dono. Mas pelo menos durante a noite teria sido uma companhia para ele. Um pedaço vivo, magrelo, quente. Um brinquedo bom de acariciar enquanto o sono não vinha.


Muitas vezes, principalmente quando fazia frio, abraçado com o gato vagabundo que acolhera, Beto sonhava com um gato só dele:


- Sabe, vô Manduca? Eu queria um gato que ficasse com a gente. Um gato que aprendesse a me reconhecer. Que todos os dias comesse na minha mão. Que olhasse para mim quando eu o chamasse pelo nome. O nome que eu mesmo daria para ele...


Vô Manduca sorria seu sorriso sem dentes, acariciava a carapinha do menino e mostrava sua sabedoria das ruas:


- Durma, Beto. Gatos vagabundos não faltam. Enquanto você tiver algum resto de comida para oferecer, sempre encontrará um gato para comer na sua mão.


Vô Manduca dissera uma vez que gatos não se apegam às gentes. Só se apegam às casas, onde recebem comida. Toda vez que se lembrava disso, Beto sonhava com uma casa. Uma casa onde morassem os três: ele, vô Manduca e o gato. De tijolos e telhas. Um sonho bom de se sonhar.


Só os gatos pretos nunca dormiam no abraço do menino. Vô Manduca não deixava. Dizia que eles davam azar.


- Gatos pretos não são gatos, Beto - dizia vô Manduca com um estranho brilho no olhar. – São almas penadas, fugidas do inferno. Quando cruzam o caminho de uma pessoa, essa pessoa está danada. Sete coisas ruins vão acontecer pra ela. Fuja dos gatos pretos, menino!


- Mas você também é preto, vô Manduca. E eu também sou...


- Nada disso! A gente é gente. Gatos pretos nada têm a ver com gente preta. Gato preto dá azar por sete anos inteirinhos!


- E a gente, vô Manduca?


- A gente tem sorte, menino. Eu tenho a você e você tem a mim. Quer melhor sorte do que essa?


Não. Beto não podia querer melhor sorte do que aquela. Muitas vezes ficava distraído, olhando os outros meninos, bem-vestidos, de nariz limpo e empinado, sendo levados à escola em carros bonitos. Mas Beto já se acostumara a pensar que aqueles meninos eram mesmo diferentes dele.


Ele bem que gostaria de... de quê? De andar naqueles carros, de estudar naquelas escolas? De poder passear livremente dentro do shopping de onde ele fora expulso aos pescoções na única vez que tentou entrar para olhar as vitrinas iluminadas?


Tinha sido perto do Natal e ele... Naquele dia, Beto havia chorado muito, abraçado ao velho trapeiro:


- Não me deixe, vô Manduca! Não me deixe!


- Eu nunca, nunca, vou te deixar, Beto, meu menino... Eu sempre vou estar ao seu lado. Confie em mim...


Beto só sabia que era Beto. Não sabia muito mais do que isso. Sabia também que não estava sozinho no mundo. Tinha vô Manduca para cuidar dele.


Pouco mais do que isso Beto possuía. Nem a própria idade sabia e não tinha certeza se vô Manduca era ou não seu avô de verdade. O velho desconversava cada vez que ele tentava saber quem tinham sido seus pais.


Beto frequentara a escola pública durante algum tempo. Lembrava-se muito bem do dia em que os dois estavam na secretaria da escola às voltas com o problema de preencher a folha de matrícula.


- Hum... - fizera vô Manduca. - Aqui diz que eu devo escrever o seu nome completo, Beto.


O menino era pequeno e, até aquele momento, "Beto" tinha bastado como nome para ele. Só naquela ocasião ele tomara consciência de que, para existir nos papéis, era preciso alguma coisa mais que "Beto".


- Nome completo... Como é o seu nome completo, Beto?


- Eu... eu... você não sabe, vô Manduca?


- Eu? Quem deve saber do seu nome é você. Afinal, seu nome tem de ser seu, não tem de ser meu. Vamos ver... Hum, acho que Beto deve ser o mesmo que Alberto...


- Alberto? Não pode ser Roberto?


- Pode. É claro que pode. Então vai ser Roberto. Mas Roberto de quê? Todo Roberto precisa ter sobrenome, menino!
 
O menino lembrava-se daquele dia como se aquele fosse o dia do seu nascimento.



- Acho que tem de ser um sobrenome igual ao seu, não tem?


- Igual ao meu? Mas eu sou só “vô Manduca”, não sou nada mais.


- Então eu tenho de ser Roberto Manduca.


- Ótimo! Roberto Manduca! Está resolvido. E aqui? Aqui nós temos de escrever a data do seu nascimento. Quando é o seu aniversário, Beto?


- Eu não sei. Você não sabe, vô Manduca?


- Que tal hoje? Hein? Que tal fazermos seu aniversário hoje?


- Pode ter doce?


- Claro que pode! - respondeu vô Manduca, batendo no bolso. - Eu tenho até um dinheirinho aqui!
E foi assim que surgiu no mundo um certo Roberto Manduca, matriculado na escola e comemorando seu nascimento na padaria, com guaraná e sonhos cheios de mingau amarelo.



A escola exigira que fosse apresentada uma certidão de nascimento. Vô Manduca foi logo dizendo que a certidão estava em casa e que a traria depois. Casa? O velho e o menino moravam na única propriedade dos dois, a carrocinha que transportava papel velho catado no lixo. Dormiam debaixo da carrocinha, ou dentro dela, quando chovia e quando fazia frio, espremidos um contra o outro, aproveitando o calor de seus corpos. A carrocinha podia estacionar em qualquer lugar onde eles estivessem quando resolvessem parar de revirar latas de lixo.


Assim, em que casa estaria a tal certidão de nascimento? O velho foi empurrando a promessa, adiando, cada vez que o menino trazia uma cobrança da secretaria da escola a respeito da tal certidão. E Beto estudou sem certidão nenhuma, até que teve de abandonar os estudos e dedicar-se o dia todo a ajudar vô Manduca, que envelhecia e já não podia empurrar sozinho a carrocinha.


Sua vida era mesmo aquela, junto com vô Manduca, catando papéis e dormindo debaixo de viadutos. O que ele poderia querer mais? Talvez um gato só dele, para sempre dele. E uma casa para ter o gato.


Uma casa! Um sonho feito de tijolos e de telhas. Ah, sim: sua casa haveria de ter tijolos e telhas! Nada daqueles barracos feitos com cacos de madeira e pedaços de plástico, como os da favela. A sua casa haveria de...


Beto sonhava mais ou menos os mesmos sonhos todas as noites. Mas eram melhores as noites em que algum gato dividia a carrocinha com eles. Aconchegado ao seu peito, o ronronar do gato era um som gostoso, um carinho que o animalzinho devolvia em troca dos afagos do menino. E o menino acabava adormecendo, embalado pelo ronronar do companheiro e pelo ressonar de vô Manduca. Naquelas noites, Beto sentia-se feliz.


Só que, desta vez, não havia gato na carrocinha para adormecer no seu abraço. Nenhum gato tinha aparecido e... Bem, havia um gato. Um gato preto, daqueles que vô Manduca tentava enxotar benzendo-se e murmurando esconjuros, com aquele estranho brilho no olhar. O gato pareceu perceber que não devia aproximar-se e ficou meio de longe, sentado, olhando fixamente o pobre jantar dos dois.


Beto deixara sobrar boa parte da comida que o velho tinha arranjado para eles naquela noite. Colocou a comida em cima de um jornal dobrado e levou-a até o gato. O animalzinho olhou-o fixamente com aqueles olhos amarelos e em seguida concentrou-se na comida.


Vô Manduca nada disse. Recolheu-se no meio dos papelões da carrocinha, ajeitando-se para deixar espaço para o menino.


Beto ocupou o seu lugar. Aconchegou-se ao lado do velho, enrodilhando-se de frio.


Pela fresta entre as tábuas da carrocinha, viu o gato preto, sentado no mesmo lugar, imóvel. Os olhos do gato brilhavam no escuro.


Sentindo o peso do sono, aquecido pela proximidade de vô Manduca, Beto adormeceu.


Não viu o gato, que se aproximava da carrocinha e entrava debaixo dela, mesmo sem ser convidado.


Um murmúrio externo mostrou que eles não estavam mais sós, debaixo daquele viaduto. Era um barulho de quase nada, mas Beto acordou e olhou pela fresta da carrocinha.


Três vultos reuniam-se perto deles, na sombra mais escura do viaduto, protegendo-se da iluminação noturna da avenida, sem perceber que havia gente debaixo daquele monte de papelão e jornais velhos.


Falavam baixo, aos cochichos e, embora estivessem sentados quase ao lado do Beto, não dava para entender direito o que diziam.


- ... deu certo! Ih, ih, ih! Deu mais que certo…


- ... quanto será que tem aí?


- ... monte de grana...


- ... tomara que o Doutor chegue logo...


- ... o Doutor deu a dica direitinho. Ele sabe bolar um assalto...


Um carro acercava-se lentamente, com os faróis apagados. Parou. A porta foi aberta e mais um vulto recortou-se contra a fraca iluminação que vinha da avenida.


- ... é o Doutor...


- ... como planejamos...


Beto segurou a respiração. O que fazia aquela gente?


- Deu tudo certo, Doutor... – começou uma voz.


A resposta do recém-chegado, que chamavam de Doutor, veio mais baixa ainda, sussurrante:


- Tudo certo mesmo?


- ... mais que certo, Doutor. Uma grana das grandes...


- E os papéis?


- ... tudo aqui. Isso vale dinheiro, Doutor?


- Por que quer saber?


- ... se vale grana, a gente quer a nossa parte...


Depois de uns segundos de silêncio, a voz do Doutor veio mais forte:


- Pois aqui está a parte de vocês!
Três vezes um brilho de fogo surgiu mais ou menos da altura da barriga do recém-chegado. Quase nenhum barulho saiu junto. O revólver do Doutor tinha silenciador.



Um a um, os três vultos desmoronaram, desaparecendo na escuridão do asfalto.


O Doutor deu dois passos, apontou a arma para baixo, em direção à cabeça do primeiro.


Outra vez o brilho, quase sem som. Sob o impacto da bala, a cabeça atingida deu um tranco.


A arma foi apontada para o segundo, e outra cabeça tremeu sob o brilho da pequena explosão.
Faltava o último, que caíra bem próximo à carrocinha. Gemia, agonizante. O Doutor apoiou uma das mãos na carrocinha, enquanto estendia o outro braço para o chão, na direção dos gemidos.



Beto mordeu o lábio, segurando um grito de pavor. Uma mão apertou-lhe o braço: vô Manduca também acordara e procurava transmitir calma ao menino. Estavam os dois tão mudos quanto o monte de papelão.


A arma brilhou mais uma vez. O volume atingido foi sacudido pelo impacto da bala. Algo esguichou na direção da carrocinha, como se alguém urinasse para cima.


O esguicho de sangue entrou pela fresta e respingou no rosto do menino.


Beto não conseguiu mais conter um grito, meio abafado, mas o suficiente para que o rosto do Doutor se voltasse para a carrocinha.


Os faróis de um carro que fazia a curva iluminaram brevemente a cara do Doutor. Dois olhos de ódio fixaram-se por um momento no olhar apavorado de Beto.


Foi apenas um instante. No momento seguinte, surgindo do meio do papelão, um braço girou no ar e foi encontrar em cheio a cara do Doutor.


- Fuja, Beto! Corra!


O velho e o menino saltaram do meio dos papelões, como bonecos de mola pulando para fora de uma caixa de surpresas.


Atingido pelo punho do velho vô Manduca, o Doutor caíra para trás, atordoado.


Os dois tiveram aquele breve momento para correr. Saíram sem rumo, pela avenida deserta.


O menino podia correr mais, mas agarrou-se à mão do velho, puxando-o.


- Me larga, Beto. Corra, menino!


Mas Beto não o largava.


- Venha, vô Manduca! Força! Eu não vou deixar você!


O velho levou a mão ao peito. Apoiou as costas em um poste. Um esgar de dor crispava-lhe o rosto enrugado. Vô Manduca gemeu e caiu para a frente, como um fardo pesado.


Beto ajoelhou-se, aflito, e girou o corpo do velho.


- Vô Manduca! Vô Manduca! Levante, vamos!


Mal-iluminado pelas luzes do poste, vô Manduca olhava o rosto de Beto, suplicava que se safasse, sem nada dizer.


Um ruído gorgolejante saía de sua garganta.


- Vô Manduca! Vamos, vô Manduca! Você tem de levantar!


Um pequeno vulto estranhamente acompanhara os dois na fuga. O gato. O mesmo gato preto que testemunhara a cena brutal.


Beto não tinha tempo de perguntar-se por que aquele gato estava ali, ao lado do velho, como se também se desesperasse com a situação, como se pressentisse a morte próxima, mais uma para somar-se aos três assassinatos covardes que eles haviam testemunhado.


- Vô Manduca! Por favor! Você prometeu, vô Manduca! Você prometeu que nunca ia me deixar!


O braço do velho estendeu-se para o gato. Frouxamente, aproximou-o do peito.


O gato não tentou fugir e deixou-se abraçar.


Vô Manduca envolveu o gato e, de sua garganta, as palavras saíram a custo, junto com a rouquidão da morte:


- Eu prometi, sim, Beto, meu menino... Eu nunca, nunca vou te deixar... Olhe, este gato preto... este não vai dar azar. Vai dar sorte, muita sorte pra você... Meu menino, eu prometi... Nunca, nunca vou te deixar...


Havia uma terna expressão de amor nos olhos daquele velho. Naqueles olhos que se imobilizaram, vitrificaram-se, enquanto os braços afrouxavam-se e caíam moles na calçada.


Os outros olhos, os do gato, brilharam, refletindo a fraca iluminação da avenida.


- Vô Manduca! Vô Manduca!


O menino não pôde gritar mais. Um braço forte colheu-o por trás e ergueu-o do chão, como se ele fosse recheado de penas. Beto quis gritar, desta vez de dor e horror, mas a mão fechava-se em torno do seu pescoço, espremendo-lhe o pedido de socorro.


Aquela cara assustadora estava a um palmo do rosto do menino e aqueles olhos assassinos encaravam-no, decretando sua sentença de morte.


A outra mão aproximou-se com o revólver, e o cano, ainda quente das mortes que havia causado, colou-se à sua têmpora. O dedo premeu lentamente o gatilho, saboreando o momento em que a cabecinha de Beto explodiria, espalhando sangue e miolos para todos os lados.


Mas foi somente um clic que se ouviu. O Doutor gastara todas as balas assassinando duas vezes aqueles três bandidos que tinham acabado de entregar-lhe o produto do grande roubo realizado sob seu comando.


O Doutor soltou um urro de desapontamento. Mas não precisava de balas para liquidar aquela frágil testemunha. Era só apertar um pouco mais a pequenina garganta do menino. Era só esmagar devagarinho, arrancando a vida com a ponta dos dedos.


Ouviu-se um espécie de grito. Não um grito humano, mas um berro animal, agudo e furioso, sobre-humano. Uma sombra negra pulou do chão e atracou-se à cara do Doutor.


O gato! Era o gato que cravava as unhas na cara assassina.
 
O Doutor urrou de dor, tentando arrancar a negra massa vingadora que o agredia, que o unhava sem piedade. Os dedos largaram a garganta do menino e Beto caiu na calçada.



Tossindo, retomando a custo a respiração, puxando em largos haustos o ar para os pulmõezinhos vazios, engasgando, Beto recuperou-se um pouco. Levantou-se, cambaleou um instante sem rumo mas, junto com a vida que voltava a correr-lhe pelas veias, voltou-lhe a consciência do perigo. Sem olhar para onde, pôs-se a correr.
 
O Doutor caíra para trás, lutando com o gato. Com um repelão, conseguiu afastá-lo do rosto, jogando-o longe. As garras do gato saíram-lhe do rosto arrancando pele, tirando sangue, dilacerando.



O Doutor gemeu. Por um momento, apertou o próprio rosto, lanhado pelo gato. Mas ergueu os olhos e viu o menino já a uns bons metros, correndo o mais que podia.


Virou-se e correu para o carro. Em um minuto engatava a primeira marcha e atirava o carro, a toda velocidade, na direção do garoto.


Beto percebeu o que fazia o assassino. Era preciso correr, correr tudo o que pudesse, e tentar livrar-se da morte certa.


Uma sombra corria ao seu lado.


O gato. O gato, que facilmente o ultrapassou e correu para uma esquina. Correu e parou, voltando os olhos para o Beto. Eram dois pontos amarelos, que pareciam apontar-lhe alguma coisa. Parecia que o gato indicava-lhe para onde correr.


Não havia tempo para pensar. Os pneus do carro do Doutor já cantavam, aproximando-se dele.


O menino dobrou a esquina. O gato correu à sua frente, disparou como um raio negro e parou novamente, na esquina da próxima rua. Mais uma vez, parecia indicar-lhe o caminho.


O carro perseguidor guinchou ao fazer a curva, no encalço do fugitivo.


Beto corria como um louco, seguindo o caminho apontado pelo gato.


Mas suas pernas já não agüentavam mais. Faltava comida em seu organismo, faltava-lhe a força que centenas de refeições fracas, de refeições ausentes, tinham reduzido.


Beto diminuiu um pouco a corrida e caiu, exausto.


Tentou levantar-se e caiu de novo.


Estava em frente a uma construção iluminada. Levantou a cabeça, tonto, arfando, o corpo doendo, ardendo, o coração sofrendo, chorando, a mente confusa, nublada, desesperada.


À frente das luzes que vinham de uma porta dupla de vidro, estava o gato. Atrás dele, Beto pensou distinguir alguns vultos, mas não teve tempo de assegurar-se de nada. O carro perseguidor freara guinchando a seu lado e já o corpo do Doutor debruçava-se sobre ele.


Não pôde esboçar a menor resistência. As mesmas mãos envolveram-lhe novamente a garganta. O menino cerrou os olhos, apertado. Nada mais havia a fazer. Ele partiria também. Junto com vô Manduca. Quem sabe não reencontraria seu querido velhinho, talvez num lugar mais bonito, onde meninos não precisassem catar papelão no lixo, onde não houvesse sofrimento, onde não houvesse dor. Um lugar onde houvesse uma casa com tijolos e com telhas, onde ele poderia ter, finalmente, o seu gato de estimação.


Estranhamente, as mãos abriram-se e seu corpo sentiu-se novamente solto, caindo na calçada.


Surpreso, Beto abriu os olhos.


Dois ou três homens agarravam o Doutor e o puxavam fortemente para trás, afastando-o do garoto, envolvendo-lhe o pescoço, torcendo-lhe os braços atrás das costas.


Beto olhava a cena, tentando a custo compreender o que acontecia. Na porta dupla de vidro, atrás daqueles homens que não tinham dificuldade em dominar o assassino, havia alguma coisa escrita em grandes letras de fôrma.


Beto saíra da escola, mas saíra pelo menos sabendo ler.


Naquela porta estava escrito "DELEGACIA"!


Recuperou o fôlego aos poucos. Viu o Doutor ser arrastado à força para dentro do prédio iluminado.


"Vô Manduca...", chorava a sua alma por dentro, "Vô Manduca..."


Alguma coisa roçou-lhe o braço, que se apoiava na calçada.


O gato. Era mais uma vez o gato, agora trazendo-lhe um agrado, depois de lhe ter salvado a vida.


Beto pegou-o no colo e apertou-o contra o peito.


- Vô Manduca! Você não me abandonou, vô Manduca!


Uma moça de uniforme policial abaixou-se ao seu lado. Passou ternamente o braço em volta do seu ombro.


- Venha menino. Venha comigo. Não precisa ter medo. Nós vamos cuidar de você. Primeiro um banho, depois uma sopa bem quentinha e, depois... cama! Venha. Você não está mais sozinho.


Beto sorriu. Levantou-se, sempre com o gato no colo, e encarou o rosto simpático da policial.


- Não, senhora. Eu nunca estive sozinho!
 
FIM

"Pedro Bandeira, O Paulo Coelho dos juvenis"

Pra quem perdeu esta matéria muito legal da revista veja, confira a entrevista na íntegra, que também pode ser encontrada no site da própria:

O escritor Pedro Bandeira, de 67 anos, já foi chamado de "Paulo Coelho dos livros infanto-juvenis". Faz sentido. Ele chegou a vender 100.000 livros em um único ano - em toda a carreira, são 21 milhões de exemplares. A média de vendas lhe garante viver da literatura - raridade no país. Alguns de seus títulos mais famosos, caso de A Droga da Obediência (1984), de longe o mais popular, fizeram parte da formação de leitores que hoje estão na faixa dos trinta anos. Mas esses mesmos livros seguem nas mãos dos mais jovens. Além dos números, há outras indicações de que a obra de Bandeira continua viva. Uma delas é a adaptação para o cinema de O Fantástico Mistério de Feiurinha, livro de 1986 que chegará às telas na pele de Xuxa e Sasha. Não poderia ser mais pop. Além disso, sua obra, que já chega a 80 títulos, será integralmente reeditada a partir de setembro, pela editora Moderna. Na entrevista a seguir, o escritor conta como trabalha para aproximar seus livros dos jovens leitores, em um país em que o índice de analfabetismo ainda atinge alarmantes 11,5% das crianças de até 9 anos.

O senhor já foi chamado de "Paulo Coelho dos juvenis". O que acha disso?



A comparação é só por causa das vendagens, não pelo conteúdo. Eu sou o mais vendido da literatura juvenil. Ele é o mais vendido do gênero auto-ajuda. Ele trilha o caminho do esotérico, e eu sou o oposto: gosto de fantasia, mas de esoterismo, não.


Por que seus livros agradam tanto?


Porque tratam de emoções humanas. Shakespeare escrevia sobre amor, ódio, cobiça, ou seja, sentimentos que jamais mudarão. Por isso, suas obras são encenadas até hoje. Se o jovem lê sobre pessoas vibrando, sofrendo, sonhando e se emocionando, tal como ele, é muito provável que irá gostar da história. É o que acontece nos meus livros.


O fato de seus livros serem adotados por escolas determina a escolha dos temas das obras?


Não existe um tema infantil, jovem ou adulto. Os fatos existem para serem vistos por quem estiver ali. O espectador pode ter seis meses, dez, trinta ou oitenta anos. O que varia é o ângulo pelo qual ele olha aquele fato. Para se escrever para determinado público, o segredo é narrar o fato a partir do ponto de vista do leitor que se quer atingir.


Escrever para crianças e adolescentes requer um estudo prévio da realidade desses leitores?


Não necessariamente. Só depois do sucesso de A Droga da Obediência passei realmente a me preocupar com a realidade da criança e do adolescente. E comecei, enfim, a ler tudo sobre eles. Acabei me tornando um especialista e hoje dou palestras no Brasil inteiro, falando das fases do desenvolvimento do ser humano. Mas não é isso que faz de mim um escritor. Caso constrário, todo psicólogo de crianças e todo professor seriam escritores infantis.


É mais difícil escrever para crianças?


De certa forma, sim, pois requer muita observação e vivência. O escritor tenta refletir as emoções humanas que aprendeu ao longo da vida, por isso é pouco comum que pessoas muito jovens sejam bons escritores. Não escrevo pensando no menino de dez anos que fui. Na época, estava crescendo, não observei o suficiente. Eu digo que o ideal é ter acima de 30 anos para começar a escrever para crianças, como Monteiro Lobato, Ruth Rocha e eu mesmo.


Qual o retorno que o senhor tem de seus leitores?


Antes do computador, eu recebia milhares de cartas. Respondia a todas na medida do possível. Agora, o tipo de contato mudou: todos os dias, recebo uns dez e-mails de leitores, geralmente de 12 a 15 anos, elogiando e pedindo mais histórias. Mas também tenho leitor com filho grande, outros que se tornaram meus amigos. São como filhos adotivos. Claro que a gente não deve se iludir com os elogios, porque quem não gosta do livro não perde tempo escrevendo.


Em um país com tantos analfabetos, o senhor chegou a vender 21 milhões de exemplares. Como explicar?


Não é bem assim. Na realidade, existem dois mercados: o mercado das escolas e o mercado do governo. O governo compra muitos livros para repassar às instituições públicas. Dos 21 milhões que vendi, cerca de 10 milhões foram graças a essas compras. Então, o que conta para mim são os outros 11 milhões, efetivamente escolhidos, seja pelos leitores, seja pelos professores.


Como se manter tanto tempo no mercado?


É um fenômeno bem brasileiro, que começou na década de 70. O Ministério da Educação aprovou uma lei que recomendava para crianças e jovens do ensino fundamental literatura produzida no Brasil - além do livro didático. Como não existia uma produção regular, as editoras começaram a correr atrás, produzindo títulos e oferecendo-os às escolas. Então, criou-se o costume da adoção das obras por escolas, que pegou. Em outros países, não existe isso. Lá, as famílias compram os livros para seus filhos. Aqui, os pais não são leitores. Então, ou as professoras fazem esse trabalho, ou as crianças nunca serão apresentadas aos livros.

O senhor ficou rico vendendo livros?


Antes, com a inflação, era infernal. Quando comecei a escrever, recebia muito tempo depois da venda, então não ganhava nada, recebia tostões. Depois do Plano Real, quando a moeda se estabilizou, passei a receber o valor equivalente à venda. Com o que recebo hoje dá para viver bem, sim.

O senhor tem algum projeto novo no momento?


Sempre tenho ideias, mas não sei se consigo fazer um livro que supere os anteriores. Acho que, provavelmente, não, e nem sei se ainda terei tempo de escrever a próxima novidade. Espero que os leitores jovens encontrem novidades nos meus livros já consagrados.

Entrevista publicada no dia 23 de Julho de 2009

Sobre Promoção "Opinião e Notícia" - R$ 1.500 em livros, ou notebook!

As inscrições foram encerradas pessoal! No dia 21 será divulgado o vencedor do concurso! Não percam!!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

A Saga "Julien-Hime"

Oi gentiii! Após algumas reviravoltas nesses dias, estou aqui, pensando no que postar pra vocês, tendo tantas idéias na cabeça... Bom, decidi-me então, abrirei o primeiro tópico falando da Namikaze Julien, ou "Julien Namy", como alguns conhecem...

´"Julien" é o heterônimo que estou usando neste blog, e tenho usado no orkut, bem mais que meu próprio perfil... Alegre, contagiante, ama o mangá/anime "Naruto", as coisas que mais gosta é escrever fanfics e responder os comentários delas!

Falando especialmente da comunidade "Fics Sakura e Sasuke" (na qual é moderadora a pouco mais de 1 ano), estarei colocando uma entrevista que o Jornal da comunidade realizou no final de Junho deste ano! Essa entrevista é o primeiro passo pra conhecer essa personagem tão cativante!

Jornal: Olá Julien, tudo bem?

Julien:Tudo ok


Jornal: O que achou do Jornal?


Julien: Uma excelente idéia... Só não faço parte dele, porque não tenho mais tanto tempo disponível pra me dedicar tanto a comu quanto antes, mas gostei muito do que vocês andam fazendo por lá quanto a ele.

 
Jornal: Você gostou da idéia das entrevistas? Caso sim, qual você mais gostou?


Julien: Entrevista não podia faltar no jornal né... Vi que vocês entrevistaram a Lacus e Dh', e confesso que só li a da Lacus.. [risos] Gostei muito das perguntas feitas a ela...


Jornal: Suas fics são muito "badaladas" na comunidade, de onde você tira as inspirações?


Julien: Não são tão badaladas assim, mas isso de inspiração é uma coisa incrivel... No começo eu queimava os neurônios em busca de idéias, até que deixei acontecer. Percebi que, chega uma parte em que  os personagens criam vida e eles passam a falar por você, passei a pensar, claro, mas a entender mais o que escrevia e o que se passava. Como se ouvisse os personagens.


 Jornal: Além de Sasuke e Sakura, sobre quais personagens você gosta de escrever?

Julien: No começo me dedicava aos "karas" do Pedro Bandeira... Mas, de um ano pra cá, Sasuke e Sakura passaram a ser meus personagens favoritos e mais desenvolvidos.

Jornal: Você tem um carinho especial por eles?


Julien: Demais! Não propriamente eles no mundo de Naruto, mas, em um universo fora deste mundo ninja, é como se eles conseguissem conviver bem melhor, e assim serem mais felizes...

Jornal: Você é jurada de vários "Desafios Fics" o que você acha mais importante numa fic?
 Julien: Acho que o desenvolvimento dela... Tendo começo, meio e principalmente, um fim bem feito. Para mim, se a história/fic tiver um final bem feito, compensa quase que ela toda independente de originalidade, ou erros banais de português...

Jornal: Você gosta de ler?



Julien: Aí você me pegou! Amo ler, mas não no computador, acho algo muito estressante ler por aqui, não sei porque razão.



Jornal: Qual é seu autor preferido?



Julien: Pedro Bandeira. Apesar de ''Helena'', do Machado de Assis, ser o meu livro favorito, meu interesse pra leitura veio com as histórias fascinantes do Pedro, "Os Karas", "A Marca da uma lágrima", "Descanse em paz, meu amor...'', ''A hora da verdade'', ''O grande desafio'' e muitas outras. São histórias inesquecíveis pra mim e com certeza, pra muitas outras pessoas.
 
Jornal: Qual é seu livro preferido atualmente?


Julien: Uuh, atualmente...Acho que "A noite das Bruxas, de Agatha Christie"

Jornal: Você gosta de livros de mistério?

Julien: minha preferencia. Amo Hercule Poirot...

Jornal: Além de Naruto quais animes você assiste?

Julien: Não são muitos... Bleach (mas ainda na primeira temporada), Avatar, Fate Stay Night, Nana, Death Note, Streat Fighter Victory... acho que é só. Ah sim, e as Guerreiras Mágicas de Rayearth.



Jornal: Você acompanha alguma fic da Comunidade?´



Julien: só entre nós... Não. Até leio a introdução, o primeiro capítulo, mas,acompanhar não, pois é aquilo que já disse: acho estressante ler aqui no computador.

Jornal: Mas você acompanha em algum outro site?



Julien: também não. Não me adaptei ainda a fanfics nos sites. Quando isso acontecer, será outra história...
 Jornal: Como você conheceu as fanfics?

Julien: foi numa comunidade de animê. Nem faz muito tempo isso... Uns 2 anos. Achei a idéia muito legal



Jornal: O que você acha da organização da comunidade?

Julien: tem melhorado muito...



Jornal: A que você atribui essa melhora?



Julien:A moderação ativa, sempre quando algumas moderas ficam ausentes, outras suprem a ausência... Essa harmonia também é muito boa na comunidade...



Jornal: Já estamos no final, agora para as leitoras pevertidas, qual é a cor da sua calcinha?
 Julien: Peraí q to recuperando do riso... É branca com florzinhas;

Jornal: onde você comprou?

Julien: na loja né! Agora, qual eu não me lembro
 
Jornal: Uma última mensagem para essas pevertidas da comu:



Julien: Tem tantas assim é? Bom, há outras coisas além das perversidades... Isso dificilmente encontrarão em fics minhas, mas "Viva a liberdade \o/" é é isso!
 Jornal: Obrigada pela entrevista!

Julien: Eu que agradeço. Gostei bastante de participar !!
 
 
Entrevista gentilmente cedida pela comunidade: Fics Sakura e Sasuke - Jornal
 
Não percam as fanfics de Julien por aqui! Cheias de suspenses, mistérios e romances!!!
 
 
Bjins!!!






quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pai Rico, Pai Pobre pra download

Quem quiser ler um dos maiores best-sellers das finanças mundial, estou disponibilizando o link pra vocês baixarem!

Garanto que a leitura vale muito a pena (e olha que economia não é meu forte, nem gosto de livros de "auto-ajuda", mas sinceramente, esse me surpreendeu de tão bom)!

Podem baixar em qualquer um dos links abaixo:

EasyShare


OBS: Se aparecer algum problema, deixem um review que logo revisarei!

Esse ajuda...

Diferentemente do Orkut, ou de alguns outros grupos, que passam uma leve idéia de, não apenas fazer novas amizades e trocar recados rápidos, mas também de auxiliar em pesquisas e conhecimentos; o grupo Ebah permite isso tudo e mais alguma coisa em especial... Permite que compartilhemos arquivos com toda rede! Se você estiver precisando baixar um livro, atlas, apostilas, inscreva-se no "Ebah" e comece a baixar hoje mesmo seus arquivos!

Manda ver, povo!!!!



Eu tô no Ebah!!!!

Sobre Livros Caros!

Pois é pessoal... Vocês já devem saber que eu estudo "Fisioterapia"! Por estudar um curso superior, sabem que os livros se fazem necessários e os preços são altos... E quando falamos de "curso superior da área da saúde" os livros são mais caros ainda! Bem, pra resolver esse problema, a internet existe!

Há uma biblioteca maravilhosa na universidade onde estudo, mas não há livros suficientes pra milhares de estudantes, então, encontrei aqui na internet alguns dos livros que estou usando atualmente e disponibilizo pra vocês que também precisam, precisarão ou lerão por hobby!

 
O primeiro livro, é o de Anatomia Humana Básica de D'Angelo e Fantini, que vocês podem baixar logo abaixo:
E o segundo de hoje, é o de Histologia Básica do Junqueira:
Aproveitem bem, pois são excelentes livros que custam o que valem e o que pedem!
Bjins!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O "Fantástico" Mistério de Feiurinha!

E quem ainda não sabe da nova empreitada da "rainha dos baixinhos" - Xuxa?
O livro de Pedro Bandeira - O fantástico Mistério de Feiurinha - está virando filme, tendo Xuxa como personagem central, mais um elenco da mesma faixa etária, com um destaque especial pra filha Sasha, que fará o papel da "Princesa Feiurinha"!

Eu, como leitora assídua, espero que o roteiro não "fuja tanto" da história original, que tanto cativou tantas crianças, adolescentes, adultos, enfim... Que, através do longa, mais pessoas se cativem com essa história fantástica - cuja leitura eu assino embaixo!

Confiram elenco:

Branca de Neve - Daniele Valente
Cinderela - Xuxa
Rapunzel: Angélica
Bela Adormecida: Simone Soares
Bela Fera: Lavínia Vlasak
Chapeuzinho Vermelho: Samantha Shmutz

Cofiram fotos, disponibilziadas no site da Contigo!, e um vídeo a respeito, gravado no programa: Vídeo Show, da rede globo:











Foi no dia 01º de Setembro... - Parte 2 - Livro de "Fanfix"!

Oi gentiii!!!! Perdoem-me a demora no post... Mas já estou disponibilizando pra vocês o "e-book": "Fanfics Pedro Bandeira 2009"!

Nosso amado Pedro amou o presente... Quando eu entreguei, tentando explicar o mais rápido possível (antes que chamassem a atenção do Pedro e ele se distraisse), nosso escritor parecia um garoto de felicidade! A princípio, fiquei preocupada, pois ele havia deixado num canto da prateleira dos livros, cujas capas foram adaptadas... Fiquei com receios que alguém pudesse levar, ou ele esquecer de pegar! Mas, alguns minutos depois, ele encontrou a esposa, e quase que pulando - feito um garoto - pediu pra que ela guardasse!

Bem, no primeiro post da série, exibi a foto do livro que ele dedicou a comunidade, escrevendo "Aos amigos da Fanfix Pedro Bandeira"... Até que o nome novo "Fanfix" ficou bonitinho, né? :)

Segue o link do e-book e obrigada a todos que participaram e a todos que estão lendo!

Baixe "Fanfix" Aqui!

Espero conseguirmos montar um novo livro ano que vem!
Confiram a capa do livro + a entrega do livro ao Pedro: